Lucas Gabriel Marins
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Os 11 ETFs (fundos de índice) à vista de Bitcoin (BTC) dos Estados Unidos registraram US$ 200 milhões de saídas líquidas na terça-feira (11), o maior volume desde o dia 1º de maio, em meio ao nervosismo dos traders com os dados macroeconômicos dos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira (12), o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) divulga a decisão da política monetária do país, enquanto o Departamento do Trabalho americano revela os números da Inflação ao consumidor (CPI).
O GBTC, ETF da gestora Grayscale, registrou US$ 121 milhões em saídas líquidas, a maior quantidade entre todos os produtos, seguido pelo ARKB, da Ark Invest, com US$ 56 milhões, de acordo com dados da plataforma SoSoValue.
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Os 11 ETFs registraram uma sequência de 19 dias consecutivos de entradas líquidas até o final da semana passada. A partir da segunda-feira (10), no entanto, o fluxo positivo foi interrompido. Juntos, os produtos financeiros agora acumulam uma entrada líquida de US$ 15,42 bilhões.
O volume negativo nos fundos respingou no Bitcoin, que caiu para US$ 66.222 ontem, o menor preço em três semanas. A cripto reagiu nesta manhã e subiu +1% nas últimas 24 horas, para US$ 67.863. No acumulado de sete dias, no entanto, o BTC entrega perdas de -4,20%.
“Apesar de o mercado já ter precificado a manutenção da taxa pelo Fed, são a inflação e o discurso de Jerome Powell que vão dar o tom sobre o comportamento dos investidores. Uma redução nos preços e falas mais brandas podem ajudar muito o BTC a voltar a subir. Caso contrário, a pressão vendedora tende a aumentar”, disse Beto Fernandes, analista da Foxbit.
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As altcoins operam mistas. Ethereum (ETH) e BNB Chain (BNB) sobem, mas Solana (SOL) e XRP (XRP) caem. Em Wall Street, os índices futuros dos EUA operam em leve alta antes da divulgação dos indicadores macroeconômicos do país.
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Um dos principais motivos de preocupação ainda é a pressão de venda causada pela exchange falida Mt. Gox.
Lucas Gabriel Marins
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