Bitcoin atinge “medo extremo” pela primeira vez em 18 meses – CriptoFácil

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Grande temor
Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.
Após o halving, muitos investidores esperavam que o Bitcoin (BTC) tivesse um forte ciclo de alta. No entanto, as primeiras duas semanas de julho apresentam um cenário desafiador, com a criptomoeda perdendo valor e caindo abaixo de US$ 60.000.
Embora seja um prazo relativamente curto, essas quedas foram suficientes para despertar o temor do mercado. O índice Crypto Fear & Greed Index atingiu o nível de 25 na quinta-feira (11), o menor valor desde 2022. Esse nível reflete um “medo extremo” por parte dos investidores.
Desde o início de julho, o índice permanece na zona de “medo”, abaixo dos 30 pontos, o que é uma queda considerável. A título de comparação, esse índice era de 70 um mês atrás, o que simbolizava “ganância” no mercado.
O Bitcoin teve uma grande jornada este ano e quebrou diversos paradigmas. Por exemplo, a ideia de que a máxima histórica só ocorria após o halving foi desfeita, e a criptomoeda atingiu seu topo histórico de US$ 73.750,07 em 14 de março – um mês antes do corte na emissão.
Com o tempo, os traders ficaram mais otimistas e começaram a apostar que a criptomoeda chegaria na marca de US$ 100.000 em breve. Mas a correção recente pegou muitos de surpresa, sobretudo os traders mais iniciantes.
A mais recente correção ocorreu neste mês, o que levou à quebra do mercado, e começou com a pressão de venda vinda da Alemanha, cujo governo passou a fazer grandes vendas de Bitcoin.
Eventualmente, o preço do Bitcoin caiu para US$ 53.904, mas conseguiu se recuperar para US$ 59.323, e agora está na faixa de US$ 57.000. Com essa volatilidade e mais pressões de venda, o BTC encontra dificuldades para seguir o caminho de alta.
O mercado está dividido quanto ao desempenho futuro do Bitcoin. Enquanto vários analistas afirmam que o preço vai se recuperar, outros colocam que o BTC pode cair até US$ 30.000.
Um dos analistas que apostam em novas quedas é Justin Bennett, que falou sobre isso em seu perfil do X. De acordo com Bennett, o BTC rompeu um padrão de cunha ascendente, uma indicação de queda contínua.
“BTC rejeitado em US$ 60.000 mais uma vez. E agora temos uma potencial formação de cunha ascendente, o que pode apontar para mais quedas. Veremos se conseguimos um novo teste completo da resistência do canal, mas esse padrão de 4h é algo a ser observado”, afirmou Bennett.
Robert Kiyosaki, autor do best-seller Pai Rico Pai Pobre, tem uma opinião mais geral. Segundo ele, o Bitcoin e outros ativos sofrerão com uma “grande quebra do mercado”.
Um dos poucos alívios é que o governo alemão tem menos de 10.000 BTC em caixa. Se as vendas por esse lado acabarem, o mercado pode se recuperar e registrar novos ganhos. Além disso, a inflação em queda nos Estados Unidos aumentou as chances de novos cortes de juros, o que pode beneficiar ativos de risco como um todo.
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