Lucas Gabriel Marins
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O Bitcoin (BTC) se recuperou depois de atingir no final da semana passada o menor preço desde fevereiro, mas os traders continuam preocupados com a movimentação da criptomoeda no curto prazo.
A Mt. Gox, exchange que faliu em 2014 após ser hackeada, ainda é um dos principais motivos de inquietação. A corretora está devolvendo cerca de US$ 8 bilhões em BTC aos credores, o que gera pressão adicional de venda.
“O mercado está em queda porque muitos temem que os credores vendam imediatamente esses ativos, aumentando a pressão de venda”, disse Julio Andreoni, especialista em criptoativos do Bitybank.
Hayden Hughes, heads de investimentos cripto do family office Evergreen Growth, disse para a Bloomberg que não acredita em vendas em massa. No entanto, falou, quanto mais tempo o BTC ficar abaixo dos US$ 60 mil, maiores serão as chances de uma nova correção de preço.
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Na manhã desta segunda-feira (8), a criptmoeda opera em leve queda de -0,30%, a 57.425. No domingo (7) e na sexta-feira (5), o BTC chegou a ser negociado no patamar dos US$ 54 mil, o menor em pouco mais de quatro meses.
Além da Mt.Gox, as vendas do tesouro de BTC da Alemanha também pressionam a cripto. O governo do país já transferiu 1.000 unidades de BTC, segundo a plataforma Arkham. Essas criptos foram apreendidas anteriormente de criminosos.
Stefan von Haenisch, head de trade da OSL SG, falou para a Bloomberg que ainda existe risco de uma “queda acentuada” nos preços até que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) comece a afrouxar a política monetária.
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No mês passado, o Fed passou a prever apenas um corte no ano, mas os traders estão atualmente esperando duas tesouradas, com a primeira ocorrendo em setembro, de acordo com dados da plataforma CME FedWatch.
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(Com Bloomberg)
No ano passado, os venezuelanos receberam mais de US$ 5,4 bi em remessas, constituindo pelo menos 6% do PIB
Cerca de US$ 645 milhões foram liquidados no mercado de derivativos de BTC nas últimas 24 horas
Lucas Gabriel Marins
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