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presidente da Sou Segura e professora da ENS, Liliana Caldeira, foi a convidada da última edição do Mesa Redonda do Seguro, programa exibido pela TV CQCS, no dia 27 de junho. O programa foi mediado por Pedro London – Diretor Executivo do CQCS, e teve a participação das jornalistas Luanna Mikaelle – da Insurtalks, Manuella Cavalcanti – da CQCS, Thais Ruco – da Ruco Comunicação, Kelly Lubiato – da Revista Apólice, Karem Soares – do Panorama Seguro e Ítalo Menezes – do CQCS. No bate-papo, a executiva falou sobre o uso ponderado e assertivo das redes sociais, a presença feminina em áreas ainda dominadas por homens (como a de tecnologia) e o papel da educação e do letramento para o aumento dessa presença, iniciativas da Sou Segura para a amplificação das vozes femininas para criar um ambiente mais inclusivo e igualitário no setor de seguros,ESG e as características únicas que as mulheres trazem para essa área.
Confira os detalhes do bate-papo abaixo:
Luanna Mikaelle: De que maneira você acredita que a educação pode ser transformada para preparar melhor as mulheres dentro das suas carreiras no mercado de seguros e, sobretudo, em áreas que são ainda fortemente dominadas por homens, como é a área da tecnologia, por exemplo?
Liliana Caldeira: O papel da educação vai além da educação formal, ela vai no sentido mais lato da educação como pessoa, abrangendo também a educação como formação pessoal. Esse é um trabalho no qual nós, mulheres, temos que entender o nosso poder. Todo esse trabalho de cuidado, de criação, de educação, de gerenciamento do lar que nos é dado, que a gente tem que aprender, é aí que está a educação. É preciso aprender a educar tanto os nossos companheiros e companheiras quanto os nossos filhos a fazer com que esse trabalho não seja trabalho único de uma pessoa, para que o trabalho e responsabilidades não recaiam apenas sobre uma pessoa.
Ainda respondendo sobre como a educação pode ser transformada para preparar melhor as mulheres dentro das suas carreiras no mercado de seguros, Caldeira ilustra sua visão por meio de um vídeo que assistiu no linkedin e fala sobre um exemplo feminino no setor que atua na área de tecnologia e que conquistou sua autoridade pelo exemplo que dá.
Luanna Mikaelle: Todo mundo sabe o poder que as redes sociais têm na comunicação do nosso setor e em qualquer esfera social. De que maneira você acha que as redes sociais podem ser usadas para amplificar as vozes femininas? E, nesse sentido, a Sou Segura tem algum tipo de estratégia ou iniciativa para que essas vozes sejam ouvidas por mais esferas sociais e por outras áreas?
Liliana Caldeira: O poder das redes sociais é evidente em nossas vidas diárias. Elas devem ser usadas para promover uma educação positiva e ponderada, algo que, muitas vezes, falta no uso atual das redes. A Sou Segura utiliza as redes sociais de forma assertiva e cuidadosa, o que considero um ponto forte. Nosso alcance é poderoso, e recebemos muitos pedidos de várias entidades para divulgar eventos, ações, iniciativas e projetos em nossos canais.
Ainda falando sobre o uso das redes sociais, a presidente da Sou Segura esclarece que a entidade estrutura muito cuidadosamente as mensagens em suas redes sociais para que elas tenham um conteúdo eficiente e livre de polarizações.
Manuelle Cavalcanti: Como presidente da Sou Segura, você comentou que uma das prioridades era expandir a atuação da entidade para além do eixo Rio-São Paulo. O que está sendo feito para isso?
Liliana Caldeira: Estabelecemos uma diretriz para inclusão de mulheres de diversas regiões na administração da Sou Segura. De que maneira? Compondo o nosso conselho. Nosso conselho, que pode ter até 30 conselheiras, atualmente conta com 20, representando diversas áreas como Pará, Sul, Recife e interior de São Paulo. Temos embaixadoras espalhadas por essas regiões também que fazem parte dos nossos braços operacionais. Estamos também organizando eventos em várias localidades. Em 2 de julho, teremos um evento em Belém do Pará; em setembro, estaremos no Rio Grande do Sul, dependendo das condições; e em novembro, em Recife. No ano passado, estivemos em Belo Horizonte e Curitiba. Estamos, portanto, expandindo nossa presença de forma concreta e não apenas virtual, tanto por meio da participação dessas mulheres quanto pela realização de eventos em diferentes estados.
Kelly Lubiato: Em relação ao letramento sobre sustentabilidade, como as empresas podem fazer essa comunicação com os seus colaboradores? E sobre a equidade de gênero, como educar os colaboradores, especialmente os homens, para que vejam as mulheres como iguais e acabem com essa diferença? Essas questões podem ser tratadas conjuntamente com temas como diversidade e racismo?
Liliana Caldeira: A nossa proposta, a nossa missão na Sou Segura é a questão da equidade de gênero, mas também reconhecemos a necessidade de abordar questões de diversidade, como raça, classe social, capacitismo e faixa etária. Há uma série de vieses de comportamento, de estereótipos que tem que ser vencidos. E a sua pergunta é “como fazer”, “como as empresas devem enfrentar e fazer que isso possa ser alcançado”. Eu acho que a única maneira, mais uma vez, é a educação. E é a educação unida ao exemplo vindo de cima: a alta direção mostrar com o investimento em letramento, em treinamento, em palestra, em roda de conversa, em criação de grupo, de comitês etc. É esse letramento estimulado pela alta direção, mas também vivenciado pela alta direção. Vivenciado de que maneira? Nas práticas dessa alta direção e até mesmo na composição heterogênea que essa alta direção tenha. Então, para mim esse é o único caminho. É o letramento através de educação e através de exemplo. Exemplo este vindo de cima para que a prática acompanhe o discurso, se não vai ficar no discurso vazio e a mudança não será efetiva.
Thaís Ruco: Qual a importância de equilibrar os gêneros na liderança? Tem estudos que dizem que é até estratégia de negócios, que traz mais resultados você combinar a mentalidade e as habilidades de cada sexo. Tendo isso em vista, quais características femininas você vê como diferenciais na área de seguros e também masculinas?
Liliana Caldeira: Os estudos mostram que não apenas a diversidade de gênero, mas a diversidade como um todo, traz benefícios. A diversidade de pessoas gera diversidade de pensamentos e olhares, impulsionando a criatividade e a inovação. Esse respeito pela pluralidade e alteridade resulta em bons resultados, promovendo uma visão democrática e complementar. As empresas precisam refletir essa pluralidade para entender melhor os consumidores, que também são diversos.
Eu acho que, para além do gênero, é a diversidade. E, no caso da mulher, é o que esse diferencial do gênero traz de diverso para agregar um novo olhar sobre determinada situação. Para ilustrar, é só a gente pensar em tudo o que uma mulher administra. Ela está sempre pensando em mil coisas ao mesmo tempo: está pensando na filha, na conta do supermercado, no que vai fazer no final de semana, na própria refeição e na refeição da família. Ou seja, sobre as características especificamente femininas: as mulheres são naturalmente polivalentes, capazes de gerenciar múltiplas tarefas e riscos simultaneamente. Elas administram desde responsabilidades domésticas até profissionais de maneira eficaz, trazendo um olhar rico e multifacetado para a empresa. Essa capacidade de gerir vários processos e riscos de forma simultânea é um diferencial que as mulheres agregam às áreas de negócios, incluindo a de seguros.É claro que também é importante reconhecer as habilidades masculinas (que são muitas e variadas), mas o foco está na complementaridade de ambas as perspectivas para enriquecer a liderança e os resultados das empresas.
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