Foi melhor se proteger: bitcoin, dólar e Tesouro Selic foram os melhores investimentos de janeiro; bolsa foi um dos … – Seu Dinheiro

Após brilharem em dezembro, ativos de risco começam 2024 com pé esquerdo; veja o ranking completo dos melhores investimentos do mês
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Após um mês de dezembro brilhante, os ativos de risco, que se saíram muito bem no ano passado, começaram 2024 com o pé esquerdo. A bolsa brasileira, representada pelo Ibovespa, foi um dos piores investimentos do mês, junto com os títulos públicos indexados à inflação de longo prazo.
O Ibovespa terminou o mês em baixa de 4,79%, aos 127.752 pontos. Já o título Tesouro IPCA+ com vencimento em 2045, o que apresentou pior desempenho no período, caiu 4,99%.
Os destaques positivos, por outro lado, foram dois ativos de risco, mas que podem ser considerados formas de proteção da carteira, seguidos das aplicações mais conservadoras do país: o bitcoin, o dólar e os títulos públicos Tesouro Selic, indexado à taxa básica de juros.
Veja a seguir o ranking completo dos melhores investimentos do mês:
Os ativos de risco sofreram em janeiro com uma espécie de “desilusão” dos investidores. Enquanto 2023 terminou com os mercados animados com um possível corte de juros pelo Federal Reserve já em março, 2024 começou com alguns baldes de água fria que, aos poucos, foram levando os investidores a postergarem suas apostas para maio.
Alguns dados da economia americana vieram mais fortes que o esperado ao longo do mês, e falas de diretores do banco central dos Estados Unidos frearam a animação dos mercados em relação ao afrouxamento monetário.
Para coroar janeiro, nesta quarta-feira (31), a decisão de manutenção de juros pelo Fed foi acompanhada de um comunicado que deu um passo atrás, adotando um tom mais cauteloso em relação aos cortes de juros em relação ao comunicado da reunião anterior.
Com isso, os juros dos títulos do Tesouro americano, e consequentemente os juros futuros brasileiros, avançaram no mês, afetando negativamente a bolsa e os títulos públicos prefixados e indexados à inflação, que tendem a se desvalorizar quando as taxas sobem.
A alta nos juros e o adiamento das perspectivas de afrouxamento monetário fortaleceram o dólar ante o real, mas também entre outras moedas fortes em janeiro.
A moeda americana recuperou terreno, fechando janeiro com uma alta de 2,33% na cotação PTAX, a R$ 4,95, e 1,73% na cotação à vista, a R$ 4,94.
No cenário doméstico, também houve aumento da percepção de risco fiscal, o que tende a pressionar para cima principalmente os juros de longo prazo.
Os motivos foram a divulgação de um déficit fiscal acima do esperado pelo governo federal e o lançamento de um novo programa industrial, o “Nova Indústria Brasil”, que o mercado teme que possa onerar ainda mais o Tesouro.
Na realidade, a maior queda do índice seria a das ações da Gol (GOLL4), que despencaram 68,45% apenas em janeiro, com o pedido de recuperação judicial da companhia nos Estados Unidos.
Entretanto, a B3 retirou os papéis do Ibovespa no dia 30 de janeiro, uma vez que empresas em RJ não podem integrar o índice.
Como é possível ver pela tabela, os melhores investimentos do mês não chegaram a apresentar desempenhos estelares.
O bitcoin conseguiu terminar janeiro com uma alta de 2,75% em reais, mas esse desempenho foi, em grande parte, devido à alta da moeda americana. Em dólares, a criptomoeda se valorizou apenas 0,66%, terminando o mês no patamar de US$ 42 mil.
A maior criptomoeda do mundo foi beneficiada pela muito esperada aprovação da negociação dos ETFs (fundos de índice) de bitcoin à vista no mercado americano. Os novos instrumentos prometem atrair o investidor institucional para o mercado cripto, impulsionando os preços do bitcoin.
Logo após a aprovação, a criptomoeda chegou a bater os US$ 49 mil, mas recuou nos dias que se seguiram, à medida que o desânimo dos investidores em relação ao afrouxamento monetário americano ia crescendo.
A falta de brilho no pódio dos melhores investimentos de janeiro é corroborada pela presença dos títulos Tesouro Selic em um momento em que a taxa básica de juros se vê num ciclo de queda, tendo sofrido mais um corte de 0,5 ponto percentual no último dia do mês.
Mesmo assim, a taxa ainda se mantém em dois dígitos, garantindo um bom retorno para as aplicações conservadoras.
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