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A divulgação de dados do Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos (EUA) e dados do Crescimento do Setor de Serviços (PMS) no Brasil são alguns dos destaques da agenda desta sexta-feira (12), além da presença de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Abraji.
Para o PPI, segundo o BTG Pactual, o consenso espera um avanço mensal de 0,1%, ante anterior de 0,2%. A divulgação do Índice é mais um dos dados que podem conceder a confiança necessária para que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA, inicie os cortes nas taxas de juros do país.
Ontem (11), as apostas para as reduções na reunião de setembro passaram de 69,5% para 86,9%, após inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrar queda em junho.
Enquanto isso, também conforme o BTG, a expectativa para o PMS é de crescimento anual de 0,5%, com os serviços prestados às famílias crescendo 6,0% anualmente.
Enquanto isso, na agenda política, Fernando Haddad e Rodrigo Pacheco participam de sabatinas no segundo dia do 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo.
Haddad será entrevistado sobre as estratégias do governo para a economia às 09h30 pelas jornalistas Miriam Leitão e Basilia Rodrigues. Ao longo do dia, ele também possui um encontro com presidentes de empresas automotivas, como Toyota e Wolkswagen, para discutir o setor automotivo.
Já Pacheco responderá questões sobre o projeto de regulamentação da Inteligência Artificial (IA), as pautas de costumes no Senado e o debate sobre a Lei Anti-SLAPP (Strategic Lawsuits Against Public Participation), de combate ao assédio judicial contra jornalistas, em perguntas realizadas pelos jornalistas Breno Pires e Sarah Teófilo.
Tanto o ministro da Fazenda quanto o presidente do Senado discutem alternativas para compensar a perda de arrecadação com a desoneração da folha de salários para 17 setores e municípios com até 156 mil habitantes. Segundo o ministro, que defende a aprovação pelo Senado, o impacto da perda de arrecadação será de R$ 18 bilhões em 2024.
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou como prazo para alcançar um consenso acerca do tema o dia 19 de julho e, caso não haja acordo, voltarão a valer os efeitos da liminar que suspendeu a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos até 2027.
Enquanto isso, no Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva possui reuniões com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e com Jorge Messias, advogado-Geral da União.
Recentemente, a Advocacia-Geral da União (AGU) aprovou os termos de compromisso ao Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que serão utilizados nas transferências obrigatórias de recursos da União para estados e municípios que contemplem os projetos.
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