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Usuários agora podem autodeclarar raça, nome social, orientação sexual e identidade de gênero no aplicativo oficial de saúde.
Da Redação
Nova funcionalidade no Meu SUS Digital promove inclusão de dados pessoais – Divulgação: Agência Brasil
A partir desta segunda-feira (8), os usuários do aplicativo Meu SUS Digital poderão autodeclarar informações importantes sobre raça/cor e nome social. Essa novidade, anunciada pelo Ministério da Saúde, também permite que sejam incluídas informações sobre orientação sexual e identidade de gênero na ficha de cadastro das unidades básicas de saúde (UBSs) em todo o país.
Segundo o Ministério, todas as informações autodeclaradas serão integradas ao Cadastro Nacional de Usuários do SUS (CadSUS), refletindo diretamente nos sistemas das UBSs. Isso visa assegurar a integridade das informações registradas no Sistema Único de Saúde e melhorar o mapeamento das condições de saúde de diversos segmentos da população, facilitando a implementação de políticas públicas específicas.
Ao abrir o aplicativo, os usuários serão solicitados a preencher obrigatoriamente a autodeclaração sobre raça/cor. Além disso, poderão acessar a aba “Meu Perfil” para atualizar o nome social, o endereço e realizar edições no campo de autodeclaração.
O processo envolve um Registro de Autodeclaração em três áreas, permitindo correções ou inclusões de novas informações conforme necessário.
Para realizar a autodeclaração de forma segura, é necessário possuir uma conta com selo Ouro ou Prata de confiabilidade no portal Gov.br. Caso a conta seja nível Bronze, o aplicativo fornecerá orientações sobre como aumentar o nível de segurança.
Nas UBSs, os profissionais de saúde farão perguntas obrigatórias sobre orientação sexual e identidade de gênero durante o atendimento. A iniciativa respeita a autonomia dos usuários, que têm a opção de escolher se desejam ou não responder.
As opções disponíveis incluem sete orientações sexuais (heterossexual, gay, lésbica, bissexual, assexual, pansexual e outro) e sete identidades de gênero (homem cisgênero, mulher cisgênero, homem transgênero, mulher transgênero, travesti, não-binário e outro), proporcionando um espaço inclusivo para a diversidade de experiências e identidades dentro do sistema de saúde pública brasileiro.
EDUCAÇÃO
09/07/2024 21h00
Agência Brasil
Os resultados dos recursos dos candidatos que solicitaram atendimento especializado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Os inscritos devem verificar se a solicitação foi aceita na Página do Participante do Enem, utilizando o login único do portal Gov.br. As provas do Enem 2024 estão marcadas para os dias 3 e 10 de novembro, e a divulgação do resultado final está programada para o dia 13 de janeiro de 2025.
O Ministério da Educação (MEC) está considerando a possibilidade de aplicar as provas em uma nova data para os participantes do Rio Grande do Sul, devido à situação de calamidade pública provocada pelas chuvas intensas nos meses de abril e maio.
A Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep assegura atendimento especializado e diversos recursos de acessibilidade aos participantes que comprovem a necessidade. Segundo o edital do Enem 2024, os participantes que necessitam de atendimento especializado deviam informar a condição que motivou a solicitação no momento da inscrição, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista, discalculia, gravidez, lactação, idade avançada ou internação para tratamento de saúde.
As solicitações não contemplam participantes que estiverem internados para partos, cirurgias ou tratamentos esporádicos durante as datas de aplicação das provas.
Para os participantes com cegueira, surdocegueira, baixa visão, visão monocular ou outras condições específicas, é permitido o acompanhamento por cão-guia e o uso de materiais próprios, como máquina de escrever em braile, óculos especiais, lupa, luminária e tábuas de apoio. Esses recursos serão vistoriados pelo chefe de sala onde a prova será aplicada.
Os participantes com deficiência auditiva, surdez ou surdocegueira devem indicar o uso de aparelho auditivo ou implante coclear na inscrição. As lactantes precisam levar um acompanhante adulto que ficará responsável pela guarda da criança durante a amamentação nos dias do exame.
A entrada do acompanhante e da criança não será permitida após o fechamento dos portões, e eles devem entrar no horário regular dos demais candidatos. A participante lactante não pode ter acesso à sala de provas com a criança, e qualquer contato com o acompanhante deve ser presenciado por um fiscal.
O Enem, instituído em 1998, avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término do ensino médio. O exame abrange provas de quatro áreas de conhecimento: linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática, totalizando 180 questões objetivas, além de uma redação dissertativa-argumentativa. O Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, sendo utilizado por instituições públicas e privadas como critério de seleção, através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). As notas do Enem também são aceitas em processos seletivos de instituições de ensino superior em Portugal com convênios com o Inep.
O portal do Inep conta com um site com as principais orientações para os participantes do Enem.
Há também uma seção destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos.
*Com informações da Agência Brasil
Golpe digital
Relatos apontam que convites-surpresa geralmente envolvem a venda de produtos, divulgação de jogos online como “tigrinho” ou promoções eleitorais
09/07/2024 20h00
WhatsApp Wikimedia Commons
A inclusão indesejada em grupos do WhatsApp está se tornando um problema crescente na internet. Relatos apontam que convites-surpresa geralmente envolvem a venda de produtos, divulgação de jogos online como “tigrinho” ou promoções eleitorais.
A Folha investigou e encontrou no Discord canais que instruem os usuários a criarem esses grupos e adicionarem centenas de contatos listados em planilhas, em troca de pagamentos que variam de R$ 20 a R$ 60, anunciados como “renda extra”. O esquema se apoia em listas de telefones vazadas na internet e pode atingir até 1.024 pessoas por vez.
Um dos grupos investigados revela que o “mentor” fica com 50% do lucro, sugerindo a existência de um contratante externo. Na internet, essa prática é conhecida como “método”.
Em resposta às crescentes reclamações, o WhatsApp implementará a partir desta terça-feira (9) novas medidas de segurança para dar mais informações sobre os grupos, especialmente quando a inclusão partir de um número desconhecido ou não salvo na lista de contatos. Um balão informativo mostrará quem adicionou o usuário, a data de criação do grupo e quem é o administrador.
Segundo a Meta, empresa proprietária do WhatsApp, parte dos usuários já tem acesso a essa ferramenta, que estará disponível para todos nas próximas semanas. O objetivo é ajudar os usuários a se manterem seguros nas mensagens de grupo.
“O WhatsApp quer separar o joio do trigo. Essa ferramenta ajudará os usuários a permanecerem seguros em mensagens de grupo”, diz o aplicativo em comunicado. “A partir dessas informações, o usuário pode decidir se deseja permanecer ou sair do grupo e revisar algumas das ferramentas de segurança disponíveis para se manter seguro no WhatsApp”, completa a empresa.
Para proteger sua privacidade no WhatsApp, a empresa lembra que oferece outros recursos de segurança, como silenciar chamadas desconhecidas, conversas protegidas por senha, controle de privacidade no aplicativo e configurações de quem pode adicionar você a grupos.
Essa nova funcionalidade, que já é aplicada em conversas individuais, garante que o usuário sempre receba informações sobre a origem do telefone quando o contato não está salvo, ampliando a segurança e privacidade no uso do WhatsApp.
*Com informações de Folhapress
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