O novo supercomputador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), anunciado na última semana, vai permitir simulações mais precisas para as previsões climáticas. O equipamento será instalado no Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), em Cachoeira Paulista.
As empresas interessadas devem apresentar suas propostas técnicas, de preço e documentos de habilitação até o dia 30 de julho. A licitação é conduzida pela Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate). O edital está disponível na internet.
Segundo informações, o objetivo é que a nova tecnologia seja instalada entre dezembro deste ano e janeiro do ano que vem. O início da operação deve ser até março de 2025.
O supercomputador causa boas expectativas para o Inpe. Segundo o instituto, a aquisição do equipamento é considerada condição fundamental para o aprimoramento dos modelos numéricos, produtos meteorológicos e climáticos atuais.
Com a tecnologia, também será possível o desenvolvimento de novos produtos que permitam simulações mais precisas para as previsões de tempo, clima e ambientais, além do estudo da mudança do clima.
Dentre os setores beneficiados, estão o agronegócio, um dos pilares da economia brasileira;
Um dos setores que será beneficiado é a saúde. O supercomputador poderá ser usado, por exemplo, para suportar programas operacionais para planejamento e controle de epidemias.
A expectativa do Inpe é que o agronegócio, um dos pilares da economia brasileira, também seja beneficiado.
Além disso, com a tecnologia, será possível o monitoramento de eventos severos, que requer modelos em alta resolução espacial para subsidiar o envio de alertas de curtíssimo prazo.
As enchestes do Rio Grande do Sul, por exemplo, teriam os impactos amenizados caso o supercomputador já estivesse operando.
Integração
Ainda de acordo com o Inpe, o novo supercomputador também permitirá a continuidade do desenvolvimento de modelagem do sistema terrestre.
O Modelo Comunitário do Sistema Terrestre Unificado (Monan) terá o aspecto inovador de ser comunitário, podendo ser adotado por centros regionais ou estaduais como modelo operacional e por pesquisadores das instituições de ensino e pesquisa em suas atividades.
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