USP fará parte do primeiro Distrito de Inovação do Estado de São Paulo – USP

Iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, o Distrito promoverá maior sinergia entre universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento e empresas, para o avanço de projetos de tecnologia na capital
A capital paulista terá o primeiro Distrito de Inovação do Estado de São Paulo. Um documento formalizando a implementação do Distrito foi assinado ontem, dia 2 de julho, pelo governador em exercício Felicio Ramuth e pelo prefeito Ricardo Nunes.
A proposta é criar um ambiente de troca de experiência entre universidades, empresas, institutos de pesquisa, agências de fomento, startups e órgãos do governo para impulsionar o desenvolvimento de projetos de inovação e tecnologia em São Paulo. “Estou muito feliz por esse momento, pois abrimos caminho para aproveitar a expertise e o esforço que a união de todos os institutos referência para o Estado de São Paulo e para a América Latina podem gerar. O resultado só pode ser o avanço exponencial em ciência, em ciência aplicada e, consequentemente, em inovação”, afirmou Felicio Ramuth.
A USP, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), o Instituto Butantan e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) são algumas das instituições que farão parte do futuro Distrito de Inovação.
Para o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, “são centenas de laboratórios e toda uma estrutura grande e valiosa, com profissionais que vão interagir para benefício mútuo das organizações participantes e da sociedade, com a finalidade de solucionar entraves relacionados à competitividade e à produtividade, por exemplo. O Governo do Estado está apoiando a iniciativa para que o Distrito seja um catalisador de inovações, um importante ponto de encontro colaborativo”.
A solenidade aconteceu no Palácio dos Bandeirantes e contou com a presença do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan; do presidente da Fapesp, Marco Antonio Zago; do diretor do Instituto Butantan, Esper Georges Kallás; além de parlamentares estaduais e municipais, gestores de institutos de pesquisa e representantes do ecossistema de inovação e tecnologia de São Paulo, que vão integrar o projeto.
Em uma próxima etapa o projeto prevê um espaço físico estimado em 45 mil metros quadrados, com salas de interação, locais para eventos e centros de treinamento para empreendedores. O objetivo é utilizar uma área integrada à USP, IPT e Ipen para promover uma sinergia entre os participantes capaz de gerar, na ponta do processo, novas soluções em benefício da sociedade.
Outro resultado positivo do Distrito de Inovação será a transformação urbanística da região, considerando que a instalação e reorganização de muitas empresas e instituições no local levará a um incremento na construção civil e à ampliação e movimentação do comércio e do setor de serviços na região, sempre respeitando regras ambientais e de planejamento urbano.
A previsão do Estado é que ocorra a instalação de outros distritos em grandes cidades do interior que também contam com ambientes de inovação, nos mesmos moldes do que será feito na capital, preservando a autonomia das instituições envolvidas.
Entre os vários fatores que conferem sucesso ao modelo do Distrito de Inovação, podem ser mencionadas a reputação das instituições envolvidas, a proximidade entre universidade, centros de pesquisa e empreendedores, a concentração de empresas e startups de reconhecido valor e a criação conjunta dos programas entre os diversos parceiros.

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Por Luciano Victor Barros Maluly e Dennis de Oliveira, professores, e João Pedro Malar Massa e Gabriel Soares de Almeida, alunos de pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes da USP
Por Hélio Nogueira da Cruz, professor da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da USP
Por Luiz Prado, jornalista do “Jornal da USP” e pesquisador de viola, música caipira e sertanejo raiz

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